Será que ainda me resta tempo contigo,
ou já te levam balas de um qualquer inimigo.
Será que soube dar-te tudo o que querias,
ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias.
Será que fiz tudo que podia fazer,
ou fui mais um covarde, não quis ver sofrer.
Será que lá longe ainda o céu é azul,
ou já o negro cinzento confunde Norte com Sul.
Será que a tua pele ainda é macia,
ou é a mão que me treme, sem ardor nem magia.
será que ainda te posso valer,
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer.
Será que é de febre este fogo,
este grito cruel que da lebre faz lobo.
Será que amanhã ainda existe para ti,
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri.
Será que lá fora os carros passam ainda,
ou as estrelas caíram e qualquer sorte é bem-vinda.
Será que a cidade ainda está como dantes
ou cantam fantasmas e bailam gigantes.
Será que o sol se põe do lado do mar,
ou a luz que me agarra é sombra de luar.
Será que as casas cantam e as pedras do chão,
ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcão.
Será que sabes que hoje é Domingo,
ou os dias não passam, são anjos caindo.
Será que me consegues ouvir
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir.
Será que sabes que te trago na voz,
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós.
Será que te lembras da cor do olhar
quando juntos a noite não quer acabar.
Será que sentes esta mão que te agarra
que te prende com a força do mar contra a barra.
Será que consegues ouvir-me dizer
que te amo tanto quanto noutro dia qualquer.
Eu sei que tu estarás sempre por mim
Não há noite sem dia, nem dia sem fim.
Eu sei que me queres, e me amas também
me desejas agora como nunca ninguém.
Não partas então, não me deixes sozinho
Vou beijar o teu chão e chorar o caminho.
Será,
Será,
Será!
Pedro Abrunhosa
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Será?
Postado por
cavaleiro.solitario.vc Capitão da Meia Noite
às
quarta-feira, novembro 26, 2008
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Rainha Victoria Catharina
domingo, 23 de novembro de 2008
Lágrimas Negras
Jorge Mautner / Nelson Jacobina
Na frente do cortejo
O meu beijo
Forte como o aço
Meu abraço
São poços de petróleo
A luz negra dos teus olhos
Lágrimas negras saem, caem, doem
Lágrimas negras saem,caem, doem
Por entre flores e estrelas
Você usa uma delas como brinco
Pendurado na orelha
Astronauta da saudade
Com a boca toda vermelha
Lágrimas negras saem, caem, doem
São como pedras de moinho que moem
Roem, moem
E você, baby
Vai, vem,vai
E você baby
Vem, vai, vem
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas
Pelo sofrimento
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas
Pelo sofrimento
Lágrimas negras saem, caem, doem
Lágrimas negras saem, caem, doem
Jorge Mautner / Nelson Jacobina
Na frente do cortejo
O meu beijo
Forte como o aço
Meu abraço
São poços de petróleo
A luz negra dos teus olhos
Lágrimas negras saem, caem, doem
Lágrimas negras saem,caem, doem
Por entre flores e estrelas
Você usa uma delas como brinco
Pendurado na orelha
Astronauta da saudade
Com a boca toda vermelha
Lágrimas negras saem, caem, doem
São como pedras de moinho que moem
Roem, moem
E você, baby
Vai, vem,vai
E você baby
Vem, vai, vem
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas
Pelo sofrimento
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas
Pelo sofrimento
Lágrimas negras saem, caem, doem
Lágrimas negras saem, caem, doem
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cavaleiro.solitario.vc Capitão da Meia Noite
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domingo, novembro 23, 2008
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