
Tempo – tanto tempo…- depois passei por lá. Onde antes havia verde está agora o grupo columbófilo, casas, e mais acima uma escola. Cortaram as árvores, dizem-me. Eu cá não acredito. Não é fácil acabar com uma imensa floresta, é demasiadamente sábia. Nem arrasar com as casas dos duendes, desses nem vale a pena falar. Por mim acho que a floresta largou amarras e anda aí a navegar pelo céu à procura do país das florestas, manobrada pelas famílias de duendes.
E mais.
Vi a fada, e nem foi preciso fazer força com o coração nem fechar os olhos. Numa enorme parede, bem no centro da escola, lá estava ela, tal como a imaginava. Varinha mágica entre as mãos transparentes, o vestido de todas as cores, o sorriso mágico debaixo do véu, o rastro de estrelas. Olhava para o céu, tenho a certeza que sabia por onde andava a floresta, só passou por ali para deixar aos meninos pão com marmelada, figos e chocolate.
joão

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